segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A saga do pão de caixa suicida

Será que é mesmo de praxe passar por várias gafes quando se vai viver num país diferente do seu? Por que se for, a gente tá fazendo um trabalho muito bem feito! Eu já era boa nisso no Brasil e aqui estou me especializando. Aqui no piso Robi consegue ser a vencedora. Dia desses ela subiu de escada, mas não contou os andares certos. Resultado: tocou a patética “buzina” do Sport na campanhia do piso de algum dos nossos vizinhos velhinhos. Sorte que ela percebeu isso antes que alguém abrisse a porta! Outra dela foi na faculdade. Foi apresentada a um italiano e disse “Me lhamo Roberta” e o italiano respondeu “Andrea”. Ai ela repetiu “No... Roberta!”, jurava ela que ele tinha entendido seu nome errado. Foi salva por uma de nossas amigas aqui (o anjo da guarda das novatas, Guacyra), que disse “No, no... Él es Andrea”. O pobre coitado ficou sem entender nada... Lá vai Guacy explicar que no Brasil Andrea é um nome feminino! hehehehehe. E Gabi também andou passando por uma dessas. Foi num café e pediu churros. Mas o churros daqui não são como os daí, todo recheado, quentinho, cheio de açúcar e canela! O bichinho aqui é fino, frio e sem açúcar! Pior de tudo, sem recheio!!!! Bom... Ela tentou “abrasileirar” o churro daqui e perguntou a senhora se havia “churros rellenos” (churros recheados). Segundo Gabi, a mulher olhou pra ela como se fosse um E.T. Ou seja, não é recomendado abrasileirar nada por aqui. hehehehe
Seguindo o ritmo das gafes, cometemos uma em casa hoje. Estávamos todas à mesa, fazendo o lanchinho da tarde depois de chegar das compras (aqui chamam de “merienda”). Nossa cozinha tem um janelão com parapeito, então acabamos colocando algumas coisas nele para aproveitar o espaço. Robi colocou o saco de pão de caixa lá. Começamos a comer, conversar, falar mal do povo, dos preços do supermercado... De repente o pão “salta” lá pra baixo. Segundo Robi, ela nem tocou nele! Primeiro Raquel fica em estado de choque: ”minha gente... o pão...” com aquela cara de cachorro caído da mudança. Júlia já tava tento um ataque de riso (e engasgo) fazia tempo, eu, de pijamas ainda, só conseguia parar de rir também e Robi só fazia dizer: ”meu deus... o pão! Vai alguém lá embaixo! Logo!” e não saía do canto! Depois de passado o choque inicial, corremos pra janela pra ver se não tínhamos matado ninguém a “pãozada”! Engraçado era a cara das pessoas que passavam pelo pão... hahahahahaha.
No fim das contas, Raquel foi a que se recuperou mais rápido e desceu pra resgatar o suicida! O bichinho tava com o saco todo rasgadinho por que tinha passado pelos arbustos das jardineiras. Veio então a análise, pra saber se era possível comer o tal pão ainda (casa de estudante, nada se perde, tudo se transforma!). Robi criou toda uma teoria sobre o assunto e no fim decidimos que ele ainda era comível, apesar de suicida!

Ah! Fizemos fotos do acontecido, claro! Estão no meu álbum do Orkut.

Bjo, galera!

4 comentários:

  1. Sem comentários! Perfeita a história do pão! =P hahahahahaha
    Beijos!

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  2. Hahahahahaha
    Essa história do pão tá hilária, Lívia,escreve um livro contando sua viagem! rsrs
    Adorei!

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  3. Isto é uma verdade, nada se perde....rsrsrsrsrsrs

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  4. tu jah era boa em mico, agora eh q danosse!!!! ehehehhe
    saudadeeeeeeeeeeeeee
    Sil

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