terça-feira, 30 de setembro de 2008

Em Valladolid (lê-se: Baiadolí! hehehe)

Finalmente arrumei um tempinho pra escrever sobre minha chegada e as primeiras impressões do que, de agora em diante e por mais ou menos um ano, será minha casa.

A chegada? Nossa!!! Cheguei a pensar que não chegaria nunca nessa terra! Lugar longe da murrinha! =P

Foram ao todo 25 horas de viagem! Desde a saída de Recife, passando por todo aquele negócio de vôo internacional cheio de fricotes, a noite muito mal dormida naquele avião lindo, cheio de tecnologias, mas super apertado, o pouso em Lisboa, com direito a passagem na imigração portuguesa, as quase 6 horas de espera pelo vôo para Madri, os metrôs e escadas rolantes (ou não!) de Madri para chegar à Estação de ônibus para pegar um que me levaria para Valladolid e, por fim, sair da estação a pé, pegando ônibus e caminhando até minha nova casa. Cansaram de ler? Imagina eu que percorri isso tudo ai! Diga-se de passagem, com uma mala enorme de quase 30 Kg (e sem aquelas rodinhas que giram pra todo lado), com a alça principal recém quebrada e uma maleta de mão de quase 10Kg. Cheguei só o bagaço, adquiri uma tendinite no punho esquerdo, mas cheguei! As meninas que estão comigo no piso (nome que se dá a apartamento aqui) já estavam achando que eu fiquei por Madri, presa por um temporal que passou por lá (só fiquei sabendo disso quando cheguei aqui... hehehehe).

Todos me perguntam como foi passar pela imigração. Não sei se foram com a minha cara, mas o mocinho português não encheu muito meu saco. Na verdade, só pegou meu passaporte, perguntou para onde eu iria e fazer o quê. Quando disse que eu iria estudar em Valla, ele perguntou se estudaria mesmo (eles juram que a gente vive de festa aqui... hehehehe =P). Depois disso, me liberou e só! Algumas das minhas amigas que estavam no mesmo vôo tiveram que mostrar os documentos apresentados no consulado de Recife (carta de aceitação, seguro...), mas mesmo assim todas passaram tranquilamente, na medida do possível.

Outra coisa que sempre me pedem é para contar as primeiras impressões de tudo. Na verdade, ao chegar ao aeroporto de Lisboa não me sentia muito fora do Brasil ainda. Não sei se pelo fato de ainda ouvir o português (diferente, claro, mas português) ou por que não tinha dado tempo de cair a ficha ainda. Mesmo assim, lembro que pensei comigo mesma: Estou na Europa! =) . É legal pensar assim. É claro que o caminho inteiro fizemos piadas com a ‘lógica portuguesa’ (para não chamar de outra coisa). Lembro que quando chegamos à imigração do aeroporto tinham duas filas. Uma delas para ‘países que falavam português’ e a outra para ‘todos os passaportes’. Eu entrei em todos os passaportes por que me parecia ser a fila que andava mais rápido e de toda forma eu estava incluída neles, não?! Mas as meninas preferiram ir pra outra fila, caso a ‘lógica portuguesa’ resolvesse nos fazer ir para a outra por que falávamos português. Tinha um senhor na mesma fila que eu e vínhamos conversando e tentando adivinhar se os portugueses iriam nos fazer voltar ou não! hehehehehe

No aeroporto de Lisboa todos os brasileiros que vieram no mesmo vôo se separaram. Alguns seguiram pra Porto, outros pra Sevilla. Para Madri, apenas eu e Thaísa. Tivemos sorte de encontrar uma brasileira e paraibana – chamada Renata – no vôo para Madri. Ela já tinha vivido na Europa alguns anos atrás e estava de volta para um mestrado em Salamanca. Nos ajudou bastante a entender o imenso metrô de Madri. Chegando à estação de ônibus nos separamos novamente. Thaísa e Renata seguiram pra Salamanca e eu esperei meu ônibus pra Valla. Tive um bom tempo para observar as pessoas na estação de Madri. Falam rápido, fumam muuuito e algumas mulheres têm um cabelo... Vou te contar! Que gosto, hein?! Ainda na estação fiz minha primeira ligação na Espanha (orelhão bem esquisito). Conheci uma guria do sul do Brasil – chamada Gabriela – que ficou de me pegar na estação em Valla. Ela já estava na cidade há quase duas semanas e conhecia melhor as coisas. Ela e as duas moças com quem divide o piso (uma belga e uma alemã) foram me buscar. Passaram uma hora me esperando por que disse-lhes o horário de chegada errado! Ainda não tinha me habituado com as mudanças de fuso. hehehehe

Saindo da estação, pegamos os ônibus de linha. Aqui é uma beleza! Em todas as paradas têm mapinhas das linhas, quais as que param e para onde vão e, o que é melhor ainda, um letreiro onde se mostra o tempo que falta para tal ônibus chegar. Fiquei imaginando se isso daria certo em Recife... Ah! E os ônibus podem até ser altos, mas baixam quando vamos subir/descer! Isso facilitou bastante a caminhada com aquela mala enorme. Nos perdemos, pegamos a linha de ônibus errada, mas nada muito traumático.

Finalmente cheguei em casa! Como eu disse, tava caindo o maior pé d’água em Madri e as meninas estavam achando que eu não chegaria mais. Felizmente, saí de lá antes de ficar presa. Fomos colocar a conversa em dia, conhecer um pouco da casa, tentar desarrumar a mala e, claro, comer e tomar banho! Sonhava com isso há umas 12 horas! hehehehe

Por falar em banho, primeiras coisas estranhas notadas por aqui. Uma delas eu acho um absurdo! Não sei se sou burra, tapada... Mas não consigo entender por que danado os interruptores de luz dos banheiros ficam do lado de fora!!! Por quê? Alguém sabe me dizer? No Brasil isso ia ser o maior motivo de brincadeiras em festinhas feitas em casa. Eu mesma desligaria a luz sempre que tivesse alguém lá dentro! hehehehe. E digo logo que aqui não tem chuveirinho para uso na privada. É o bom e velho (muito velho) bidê. Só que até o bidê daqui é estranho! Tá certo que faz tempo que não vejo um, mas a pouca lembrança que tenho deles é que sai água de baixo pra cima. O daqui tem tipo uma torneirinha e, teoricamente (por que não tive coragem de experimentar) a água sai meio que na lateral. Vai entender! Outra coisa... O chuveiro não é um chuveiro... É um chuveirinho que tem o suporte colocado mais acima. Bom, eu não sei se eles por aqui o usam como chuveirinho, mas banho pra mim tem que ser daquele de cabeça, que molha tudo de uma vez, com a água bem forte. Só deus sabe como eles tomam aqui. Ah! E não é box, é banheira! É óbvio que já levei uma queda tomando banho. Quem já viu, um negócio que nem dá pra se apoiar direito em pé! Um absurdo! =P Engraçado é que, pelo menos aqui em Valla, tem muuuuitos velhinhos. Tá certo que eu sou meio demente e estabanada, mas como será pros velhinhos tomarem banho? Será que eles enchem a banheira (com o chuveirinho), se metem lá dentro, ‘tomam banho’ e saem? Até pra sair deve ser um babado. E quando faz frio, a água esfria muito rápido. Logo, logo eles estariam congelados lá dentro daquele tanque pra gente! Não sei! Mas também não vou ficar divagando sobre esse tema por que tem mais um monte de coisa estranha pra falar.

Aqui já ta começando o friozinho. Na frente do piso tem uma farmácia e um letreirozinho em forma de trevo que fica piscando (todas as farmácias aqui têm isso) e mostra também a temperatura. Na manhã seguinte a minha chegada estava fazendo 13 graus. Ah! E amanhece e escurece tarde. Se tiver aulas às 8 horas saio de casa ainda escuro. Ainda não me habituei com isso. Era muito acostumada a me orientar pelo sol em Recife. Agora são 6 da noite e o sol tá bem forte ainda. Deve começar a escurecer lá pras 8, 9 horas da noite. E isso por que já estamos entrando no outono/inverno.

E a tal da siesta é a mais pura verdade. Por volta de 2 da tarde (quase) tudo se fecha. E algumas coisas reabrem depois das 5 ou 6 da tarde e ficam até 8 ou 9 da noite abertas. Banco mesmo nem reabre. Se não chegou até as 2, esquece! Só amanhã agora. Sei lá... Acho que espanhol não curte muito esse negócio de trabalho. Pensa ai se tudo fechasse no Brasil esse tempinho para ‘descansar la comida’? Sem falar que já soube que muitos poucos trabalham enquanto estudam. Tanto é que meu curso aqui será pela manhã e a tarde, não tem horário à noite. Bom para quem procura estágio. Alguns brasileiros que vivem por aqui dizem que os estágios normalmente são ocupados por estrangeiros, por que espanhol mesmo não procura. Bom, domingo tô olhando os classificados. Quem sabe não começo logo a fazer um dinheirinho pra viajar pela Europa?! Ah! E domingo fecha TUDO. Se brincar, nem hospital é aberto! E digo mais... tem coisa que também fecha na segunda. Como esse povo consegue fazer dinheiro???

O engraçado é que é frio, mas é também muito seco. Muito mesmo. Temos que está o tempo todo colocando hidratante nos lábios, as vias aéreas ressecam que é uma beleza e sair na rua no frio com o vento seco no rosto é 10 vezes pior que só frio. A vantagem é que tudo seca mais rápido. Eu jurava que minhas roupas iriam secar em 2, 3 dias no inverno e ficar fedendo a cachorro molhado. Mas no primeiro banho vi que a toalha secou durante a noite, pendurada no encosto da cadeira. Isso também vale para a comida. Experimenta comprar um pão fresquinho de manhã e deixar ele ‘a céu aberto’. De tarde tá parecendo mais torradinha de quatro dias!

Aqui encontramos de tudo nos supermercados. O perto aqui de casa se chama Eroski e os produtos da ‘marca Eroski’ são sempre mais baratos. Ou seja, o Eroski financia nossos estudos na Europa! hehehehe. Mas aqui eles têm o costume de comprar carnes na carneceria, frutas nas fruterias, pão e bolachinhas nas panerias e por ai vai. Como gosto de caminhar e sair entrando sempre nas lojinhas, dia desses entrei pela primeira vez numa fruteria. Peguei um saquinho e fui escolher as uvas. Prontamente a dona da lojinha veio até mim e, não tão delicadamente, me disse que ela colocaria, bastava eu dizer o que eu buscava. Pense na gafe! Aproveitei pra pedir um pão. Não é como o francesinho daí, se parece mais com o baguete, mas é bom também. Achei estranho só o fato de ela ter pego a uva, o dinheiro e o pão com a mesma mão e jogado tudo numa sacola comum. Ou bem é uva ou bem é pão, minha senhora! E faz favor de não pegar meu pão com a mão de dinheiro! Pensei isso, em voz baixa, claro.

E orelhão? Já apanhei deles aqui também. Eles são diferentes e não se usa um cartão. São as próprias moedas de euro. Fui tentar ligar pra uma amiga, mas estava sem as benditas moedas. Pedi numa banca de revistas pra trocar, mas a espanhola não foi muito simpática e me mandou ir ao banco. Fui e como tinha pouca gente na minha frente, esperei. Nossa senhora! Esperei muito! Ai também me arretei e troquei logo 50 euros em moedas. Que peso! hahahahaha. Coisas que só Lívia faz pra você! Ah! Eles usam muuita moeda aqui. Tem de 1 céntimo (o nosso centavo), 2, 5, 10, 20, 50 e de 1 e 2 euros. Nota mesmo só a partir de 5 euros. E elas vão crescendo à medida que aumentam de valor. Pense na nota de 200! E pensa que arredondam o valor? Nada! Eles dão o troco certinho, até de 1 céntimo!

Sim! Esqueci de falar sobre a fila. Realmente não tem fila na Europa, quer dizer, pelo menos aqui na Espanha. Não tem por que simplesmente os espanhóis não fazem fila! Eles chegam, perguntam “és la última?” e ficam observando aquele que é o último sair para ser atendido. Por falar em atendimento... Devemos levantar aos mãos para o céu no Brasil. Aqui em Valladolid TUDO que fui fazer esperei muito. A loja está cheia e tem no máximo duas pessoas atendendo. Os espanhóis fazem ‘a fila’ e esperam, esperam, esperam... Gastar dinheiro tornou-se difícil. Não é feito no Brasil que aparece um vendedor a cada piscada. Ah! Dia desses estava numa loja pra tentar resolver nosso probleminha com a internet e de repente chegou a polícia local (comentário de Robi: “eles se vestem igual a Fucker and Sucker do Caceta e Planeta!”). Parece que um cliente meio chato tava fazendo confusão... Não deu pra entender bem. Só sei que eles chegaram, pediram os documentos do cara e o levaram para conversar do lado de fora da loja. Depois não vi mais. A polícia não deve mesmo ter o que fazer por aqui! Aliás... Tem sim... Receber ligações por volta da meia noite dos vizinhos chatos que querem acabar com as festinhas dos estudantes! hehehehehe.

Se tem uma coisa que tenho feito muito por aqui é andar. Andar, andar, andar! Principalmente por que o piso que estou é ótimo, mas é longe de tudo. Aliás, só é perto do Centro de Arquitetura. Mas nem arquitetura estudo! Portanto, para mim, longe de tudo, inclusive da pouca civilização que há em Valladolid. Se bem que... É longe de forma relativa, por que aqui consigo ir de um lado a outro da cidade em um pouco mais de uma hora (a pé, diga-se de passagem). Estou sempre com um mapinha em mãos e tentando entender as ruas dessa cidade. Me perco muito! Ou como diz minha amiga Gabriela “não estou perdida, estou conhecendo a cidade!”. O problema é que não tem nada para servir de marco (tipo a Av. Agamenon Magalhães) e as ruas são muito parecidas e estreitas. Tem praça e igreja até enjoar... Mas acho a cidade uma gracinha. Já gosto de bater perna e quando finalmente tiver a cidade na palma da mão e sem mapas, vou adorar isso aqui. Os carros são poucos e parecem que só saem determinadas horas do dia. Naqueles horário ‘de pico’ tem até engarrafamento! Hoje ouvi até buzinas! hahahaha. Inclusive tem um letreirinho que diz quais as ruas da cidade que estão engarrafadas. Mas também, depois disso, parece que todos se escondem! É incrível como por volta de onze horas, meia noite (lembrando que isso aqui não é tarde. O pessoal começa a sair de casa para ir aos bares e festas por volta de 1h) você não encontra um pé de gente na rua. Tá certo que é uma cidade de velhos, mas não é pra tanto! Fica parecendo uma cidade fantasma, aff! Ah! E tem muitos velhinhos aqui. Muitos mesmo. E são sempre simpáticos. Muitas vezes param a gente para conversar ou pedem para tirar as nossas fotos, puxam conversa, é uma onda! E criança? Bebês? Eu acho que estão fazendo promoção por aqui: “façam menino e ganhem um piso”! Hoje saímos mais cedo para ir a uma feira e Robi tentou contar quantos bebês ela via só no caminho. Em coisa de meia hora já passava dos 20! E a tarde fui dar mais uma das minhas caminhadas de desbravamento e as praças estavam cheias de pirralhas! Engraçado também é que vemos muitas crianças grandes, lá pros seus 2 ou 3 anos, ainda em carrinhos. Aqui os pais não soltam os pirralhas na rua. Dificilmente vejo isso. E como se vestem? A coisa mais fofa do mundo aquelas coisinhas pequenas todas empacotadas! O mesmo não posso dizer dos jovens ou adolescentes. Pensa que a moda “Rebeldes” é só na TV? Aqui não... Eles levam a sério! Parecem um bando de emo. Afff! Umas roupas de combinações esquisitíssimas (ex: meia calça quadriculada, saia xadrez, blusa de brilhos, cachecol rosa Pink e por ai vai) e uns cabelos... Sabe quando você vai a Olinda no Carnaval e fica só observando e se divertindo com as fantasias? É mais ou menos isso que tenho feito. hehehehehe. Eu acho que vou passar um ano por aqui sem passar num cabeleireiro. A vantagem disso é que posso sair na rua com o cabelo do jeito que for, completamente descabelada, que não serei recriminada. No máximo me xingarão de ‘espanhola’! hehehehehe. Até os cachorros daqui são despenteados e a maioria yorkshires. Deve ser por falta de espaço nos pisos, né?!

Vemos também muitos deficientes físicos. Acredito que isso ocorre por que é uma cidade reativamente calma, plana, com rampas de acesso para deficientes em todos os lugares, muitas faixas de pedestres... Deve ser.

O trânsito daqui também é meio louco. Confesso que fiquei besta como as pessoas só atravessam na faixa de pedestre e se a gente colocar o pé na faixa, os carros param, independente de ter sinais. Ah! E aqui também tem uns sinais bem pequenos. Assim: tem o grande normal (mas que funciona de forma diferente e até hoje não entendi como. Só sei que pisca o amarelo dos carros quando está prestes a se abrir o sinal de pedestres) e tem um pequeno, logo mais abaixo. Mini mesmo. Só não me pergunte como funciona, para quem abre, para quem fecha, para quem serve, por que ainda não entendi também.

Já falei das pontes? Aqui tem! Me sinto praticamente andando no Recife Antigo! hehehehehe. Tem um daqueles barquinhos estilo Catamarã, mas ainda não tive a oportunidade de fazer um tour pelo rio. E tem patos no rio. São tão lindos... Os patinhos ‘navegando’ todos enfileirados! Ah... E temos praia. De rio, mas temos. Só não garanto ser quente, mas as mulheres fazem topless. hehehehehe.

Notei também que eles não falam nada em inglês, com a pronúncia em inglês... Vamos a um pequeno dicionário:

- Começando por Google (lê-se: gúgol). Aqui é o puro e simples “gúgli”.

- Rede Wi fi (lê-se: uia fai) eles chamam “ui fíí” (tem esse “í” prolongado de verdade).

- Uma operadora de celular chamada Happy (lê-se: répi) móvil aqui é “rápi móbil”.

- A web é “vebi” mesmo...

E por aí vai... Tenho a leve impressão de que quando começarem as aulas terei enriquecido esse dicionário tosco.

Por sinal, teoricamente tive aula hoje, mas não cheguei a tempo. hehehehe. Primeiro por que é e sempre será um problema levantar cedo. Já era em Recife, no quentinho e claro dia, que dirá aqui! Levantar parecendo 4 horas da matina aí, num frio da moléstia! Mas prometo ser menos preguiçosa amanhã. Mesmo assim fui à faculdade, conhecer meu prédio, dar uma olhada nas caras novas... Tentar descobrir meu horário. É tudo meio louco! Pras salas não ficarem muito cheias, eles dividem as turmas por grupos. Esses grupos levam em consideração o primeiro sobrenome (estou no grupo 1 porque vai da letra A até a E, e meu nome aqui é DE FRANCA! =P). Aí tem um monte de dias com as mesmas cadeiras, em horários diferentes, com professores diferentes... Ai ai. Espero entender esse processo antes do dia da matrícula! Aqui, em vez de você se matricular numa cadeira e depois fazer modificação, pode cursar qualquer uma até outubro (mais ou menos um mês depois de terem iniciado as aulas). Daí você escolhe a que mais gostou/se deu bem. Bem divertido pra uma pessoa indecisa como eu que já tenho pelo menos umas 10 cadeiras diferentes pra ‘conhecer’ antes de me matricular de verdade.

Comprei uma câmera! Não é a profissional que estava sonhando, mas pelo menos é pequenininha, bem bonita, parece ser boa e dá pra levar pra qualquer canto e tirar foto! Já fiz algumas fotos e vou colocá-las por aqui logo, logo.

Agora vou indo. Preciso dormir por que já passa das 2 horas da madruga e teoricamente tenho aula às 8h.

Aguardem mais coisas bizarras e novidades do mundo de cá!

Beijos e saudades de todos!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Contagem regressiva... 11 dias!

Meniiiiiiino!
Isso aqui tá jogado às traças!!!
Tempo, galera... Tempo!
Aliás, falta dele!
Eu jurando que ia ter um mês pra curtir lindamente minha pré-viagem... Puff!
Quem disse? Trabalho, trabalho, trabalho!
Masssss... Semana que vem isso muda (também, é a última semana, né?! hehehehe)
Fazendo as devidas atualizações: o visto chegou, não fui buscar por que deu uma bronca no seguro (o que eles aceitavam não estão aceitando mais), mas agora estou prestes a fazer outro (esperando só o dólar baixar um pouquinho... Tá foda!).
Já falei com o dono do piso que vamos ficar. As meninas até já pegaram a chave com Mirella (nossa assessora para assuntos gerais da Espanha! Ela acabou de vir de Valla).
Muitos dos amigos que fizemos na fase "intercambista federal" já embarcaram (seremos as últimas, eu acho) e a nossa despedida rola esse domingo, dia 14 de setembro, às 14 no Vapor 48.
Todos convocados, claro!
Ah! Como ontem foi meu aniversário, vai rolar bolinho por lá também.

É isso, povo. Depois, com mais tempo, tem mais.


Bjo grande em todos!