quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Iniciando os mochilões: Segóvia!

Povo meu!

Finalmente comecei a viajar pela Europa! Dizem que basta vir a primeira pra virar um vício e uma rotina! Que seja então... =)
Eu e Jú tiramos o fim de semana passado para visitar Segóvia, uma cidadezinha que fica próxima a Valladolid. Tem alguns brazucas de Recife que vivem e estudam por lá, então aproveitamos o "pouso" certo e fomos dar uma passeada. A viagem é um tanto cansativa... A cidade é próxima, mas o ônibus entre em tudo quanto é povoado antes de chegar. Engraçadas são as estradas aqui. Algumas sinalizações são bem parecidas com as brasileiras e outras complemtamente diferentes. A pista parece um tapete... E para entrar nos povoados eles fizeram uma espécie de rotatória. Então, passamos por esses giradouros umas trezentas zilhões de vezes até chegar à Segóvia!
A vista da entrada da cidade pela estrada, à noite, é linda! Parece um caminho de fogo, todo iluminado e com a Catedral e o Castelo se vendo ao longe.
Nosso amigo Igor nos pegou na rodoviária e já aproveitou o caminho para nos mostrar um pouco da cidade (segundo ele, Segóvia é muito diferente de dia e de noite! =P). E isso foi ótimo por que a cidade é bem miudinha e conseguimos ver muita coisa e fotografar à noite. Em casa, a galera preparou um jantarzinho todo especial pra gente! =) Barriguinha cheia, fomos conhecer a night de Segóvia! Tem uma rua só de bares (Calle de los bares, claro!). É bom que dá pra gente pular de bar em bar sem andar muito no frio! hehehehe. Barzinho tipo pub alternativo, boate, bar de tapas, bar de copas... Bem diversificado! =P
Acordar cedo não é algo que fazemos por aqui... Mas assim que deu coragem de sair da cama fomos rodar novamente pela cidade e aproveitar o dia lindo de sol que fez.
E Segóvia é linda! Varandinhas floridas, casinhas antigas, casais de velhinhos andando nas ruas com seus pães e jornais debaixo do braço, os pirralinhas encasacados... E os castelos com seus gramados! Muito gostoso deitar um pouquinho naquela grama fresquinha e aproveitar um pouquinho do calor do sol... No dia seguinte, visitamos também o "La Granja" que foi uma espécie de "casa de veraneio" dos reis da Espanha. Enorme! Esse é o adjetivo que mais me vem à cabeça. Fico pensando que tantas atividades o povo das antigas encontrava pra fazer em tanto espaço ocioso! Mas os jardins também são lindos. Segundo Júlia, "um pequeno Versailles"... hehehehe
Ah! Não poderíamos deixar de visitar uma confiteria local! =D De-lí-cia!!! Ai ai... Acho que ainda morro pela boca! hahahahaha

Bom... Só tenho a agradecer aos nossos anfitriões e aos novos amigos que fizemos na pequena Segóvia: Diandra, Igor, Gabi, Serginho... =)

Ah! Fotos no orkut: http://www.orkut.com/Main#Album.aspx?uid=13436263484222231191&aid=1225104402


Bjo, povo!

domingo, 19 de outubro de 2008

Un poco de Valladolid, um pouco de Brasil.

Estou devendo pelo menos uns quatro textos. Aqui tudo é muito novo e acontece muito rápido, aí acabo deixando pra depois por falta de tempo ou preguiça de abrir a página do Word e termino não escrevendo e esquecendo os detalhes. Literalmente, o texto se perde na minha cabeça.
De ontem pra hoje resolvi fazer alguma coisa diferente do que vinha fazendo normalmente (lê-se: “salir de fiesta” com um bando de estudante de todos os lugares do mundo pros mesmos bares de sempre). Da última vez que estive no Sotabanco (um desses bares de erasmus) fui apresentada a um espanhol muito gente boa. Ele tem família no Brasil e já teve uma namorada brasileira então fala razoavelmente bem português. Como está de viagem marcada para o Brasil nas festas de fim de ano, estava procurando pessoas que pudessem ajudá-lo a praticar o idioma. Assim, eu, Gabi e Júlia iniciamos um papo muito animado, numa mistura só de português e espanhol. Como costumo sempre dizer “quem tem boca vai a Roma”, mais uma vez tive sorte. Falando pelos cotovelos como só eu falo acabei descobrindo que Rubén (o espanhol “brasileiro”) se formou na Escuela de Empresariales (o que faço aqui no momento) e que é grande amigo de uma das minhas professoras. Comentei com ele que estava buscando “praticas de empresa” (nosso velho trabalho escravo aí no Brasil, conhecido popularmente por estágio) para poder ter alguma experiência na Espanha e também, é claro, arrumar um dinheirinho. Bom... No fim das contas, Rubén disse que iria falar de mim para a professora e que tinha certeza que ela poderia me ajudar a conseguir algo nesse sentido por aqui. Ponto pra mim! Além disso, Rubén se mostrou um guia turístico bem disposto e ontem nos carregou para conhecer alguns bares em Valladolid. Digamos que saímos do mundo de estudantes e entramos na elite vallisoletana (acho que é assim que escreve isso). Os bares por aqui são um pouco diferentes. Estão sempre tocando música, como se fosse uma boate no Brasil, mas não cobram simplesmente por a gente entrar. Assim, é costume na Espanha as pessoas saírem andando de bar em bar, tomando pelo menos uma bebidinha em cada um deles. Primeiro que é tudo muito próximo e tudo se faz andando. Segundo que não precisamos pagar toda vez que colocamos os pés num lugar diferente. Fomos para uma espécie de “bairro nobre” de Valladolid, chamado Parquesol. Lá conhecemos dois bares temáticos. O primeiro, chamado La Estación, imitava uma antiga ferroviária, com suas lojinhas peculiares, “kioscos” de venda de revistas e cigarros e cafés. Percebíamos que a decoração temática se via em cada detalhe do bar (as ambientadores de festas de Recife iriam amar!). O segundo, chamado Bantú, era uma espécie de tribo africana, com imitações de árvores no meio do bar, mesas e cadeiras rústicas, figuras e máscaras típicas. O engraçado é que se via, mesmo por volta das dez, onze horas da noite, pais com filhos pequenos dentro desses bares. O pessoal daqui não deixa mesmo de sair por que tem criança em casa! Resolvemos então descer para o centrão, onde fica a maioria dos bares da cidade. Entramos num bar chamado Bqu (beleza é a pronúncia disso ai... “bêcú” =P). Decoração perfeita também, mas fazia mais o estilinho do Musique de Recife. Ah! Outra coisa... Imaginem pessoas de 30, 40 anos (talvez até 50!) num bar estilo Musique, tocando música de boate, conversando e bebendo animadamente. Era esse o Bqu. Pra mim, muito estranho. Pelo menos em Recife não se vê pessoas dessa idade num bar de “playboyzinhos” que toca música dance. Não sei eram solteirões de meia idade ou somente pessoas (namorados, noivos, casados) se divertindo à noite. Sim! E tinham noivos também! Acho que casaram-se e mandaram o povo todo do casório ao Bqu pra fazer uma espécie de “recepção”! Bom... Economizaram com o buffet pelo menos! hehehehe. O próximo foi o Mangú. Já voltamos ao nível erasmus, mas como era sábado, os espanhóis tinham lotado o lugar. As caras já eram bem diferentes, um pessoal mais novo, os típicos jovens espanhóis (com seus cabelos e roupas muuuuuito na moda! =P) e alguns estrangeiros também. Como aqui quase não tem posto de gasolina, não tem também os Selects e AmPm da vida. Encontramos uma lanchonete antes do próximo bar pra dar uma acalmada na fome da madrugada. Lanche típico espanhol: baguete com alguma coisa (variando de frango, caranguejo, porco, camarão, etc) e muita maionese. Barriguinha cheia, seguimos para o Coma (em espanhol significa “vírgula”! Criativo, né? =P). Esse era estilo Nox, por que até as luzes do lugar mudavam de cor! hehehehe. Mesmo tipo de música e o público uma mistura de jovens e mais velhos. Já era perto das cinco da matina e eu já tinha cumprido minha cota de bares por uma noite. Foi bem interessante participar um pouco desse costume espanhol, conhecer lugares diferentes, ver pessoas diferentes... Sem contar que praticávamos o tempo todo o espanhol com nosso amigo. Sempre muito “querido” (como diz minha amiga Gabi), o espanhol-brasileiro procurava sempre ensinar algo novo pra gente, corrigir o que era dito errado e, em contrapartida, fazíamos isso com ele. É claro que brasileiro não vale nem um ponto no bomclube então ensinamos um monte de coisa que não presta pra ele! hehehehe. Basta dizer que ele saiu desse passeio com umas três cantadas na ponta da língua pra arrasar com a mulherada quando chegar no Brasil! =)
É por essas e outras que adoro esse clima de intercâmbio e estou cada vez mais certa que vou aproveitar muito o tempo que ficarei fora do Brasil, mas valorizarei cada vez mais o meu país.

Bom começo de semana pra vocês!

Bjoooo

sábado, 11 de outubro de 2008

Existe vida pós internet?

Repetindo a frase de Robi (ela é ótima pra isso!): Como o mundo podia existir sem internet?
Esse é praticamente nosso mantra atualmente. Desde que colocamos os pés nessa cidade (diga-se de passagem, mais ou menos 20 dias) que estamos tentando colocar a bendita da internet em nosso piso. Cara... Eles são muuuuito incompetentes!!! No Brasil, esses vendedores daqui iriam morrer de fome!!! Nossa senhora! Sei que depois de rodar (rodar mesmo!) atrás de uma empresa que fosse boa-bonita-barata, encontramos uma marromeno (chamada ONO). Detalhe: teríamos que ter uma conta num banco daqui para poder contratá-los. Então, Raquel ficou de abrir a conta. A nossa faculdade tem um convênio com o Santander daqui e podemos abrir uma conta, estilo a universitária daí, mas não pagamos nada por ela. Sendo assim, Raquel passou num dos Centros e preencheu a papelada. Explicou para a criatura responsável pelo cadastro que necessitávamos do número da agência e da conta que ela estava abrindo. A pomba lesa garantiu que no dia seguinte ela teria essas informações pra dar. Então no dia seguinte foi Raquel toda serelepe atrás dos números. Canto mais limpo! A criatura em vez de mandar os dados de Raquel para uma agência aqui, enviou junto aos outros pedidos que seguiram pra Madri (não me pergunte por quê). A nossa sorte foi que no mesmo dia eu fui na agência que fica dentro de um outro Centro da faculdade e lá eles resolvem tudo, sem ter que mandar pra canto nenhum. No dia seguinte fiquei sabendo do número da agência/conta e com 2 dias chegou meu cartão em casa. U-hu! =D
Achamos então que todos os nossos problemas estavam resolvidos! Seguimos pra loja da ONO. Escolhemos o plano que melhor se adequava ao nosso bolso e o carinha que nos atendeu disse que dentro de 4 dias um técnico estaria em nossa casa e o primeiro pagamento (com instalação, alta – uma coisa que eles cobram aqui – e mensalidade) viria ao nosso endereço com mais ou menos um mês. Doce ilusão... Com 3 dias uma doidinha da ONO ligou pro meu celular dizendo que teríamos que pagar com cartão o valor referente à instalação e a alta! Nem tinha desbloqueado meu cartão ainda e é óbvio que não tinha dinheiro na conta pra fazer o pagamento! Ai que ódio daquele espanhol demente!!! Se a gente soubesse (se ELE tivesse nos dito), teríamos pago lá mesmo a ele, no dia do fechamento de contrato. Bom... Agora teria que desbloquear o cartão, depositar dinheiro na conta e esperar a bonitona ligar novamente. Feito isso tudo, ela ligou. Adivinha? Saldo insuficiente. Explico: quando ela me ligou a primeira vez pra dizer que teríamos que pagar e blá blá blá, eu estava num ônibus, em pé, procurando a parada do Carrefour e tentando entender o espanhol rápido dela, sem falar que não esperava por essa. Então, acabei entendendo o valor errado!!! Eram 138 euros e eu entendi só os 38! =P . Lá vai eu de novo depositar mais dinheiro (coloquei logo 200 euros pra garantir!). Só que dessa vez resolvi ir na loja da ONO, adiantar o processo e esculhambar, nem que fosse em bom português, o demente do vendedor! Soltei uns dois xingamentos em português antes de me sentar na mesinha dele pra me acalmar. Então, expliquei educadamente (eu juro!) o que havia acontecido e pedi que arrumasse uma solução para o nosso problema, já que desde o começo ele disse que seria rápida a instalação e sabia que tínhamos pressa. Ele fez o pagamento através do sistema com o número do meu cartão do Santander e depois veio me explicar o que aconteceria de agora em diante. Em duas frases mandei ele calar a boca! Pra não correr o risco de haver novamente “ruídos” em nossa comunicação, eu fui dizendo o que EU tinha entendido de tudo. No fim das contas, teremos que esperar o técnico vir em casa, mas como o fim de semana chegou e segunda é feriado por aqui, ficamos mais alguns dias nessa pendenga!
A boa notícia é que, esporadicamente, estamos conseguindo “pegar emprestada” a rede de alguém por aqui! hehehehehe. Raquel fez a descoberta hoje cedo. Ela trouxe para a cozinha o notebook pra colocar música durante a faxina. De repente, uma linda rede apareceu disponível! Nunca vi tanto notebook debruçado em janela de cozinha como hoje! kkkkkkkkkkkkkkk. Praticamente uma convenção! Infelizmente o sinal não é dos melhores e não conseguimos conectar de todo lugar (só da janela da cozinha! =D) e cai direto. Assim, ficam 4 patetas movendo os notebooks de um cantinho para o outro do janelão da cozinha catando uma redezinha que nos queira! =D. Agora venham me dizer que tudo na Europa é primeiro mundo!

Bjos virtuais para todos!

P.S: esse texto está sendo excepcionalmente postado durante o fim de semana graças à nossa rede “emprestada” =D

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Arrumando sarna pra me coçar!

Apesar da gripe erasmus tentar me derrubar, estou me saindo bem dela. Quer dizer, eu acho... =P. Então, sob muito esforço, consegui ir pra aula na sexta-feira. Ah! Detalhe... Não acordei na hora prevista e me atrasei para sair de casa. Peguei meu bus C2 e fui. Acontece que não lembrava mais qual era a parada. Meu guru para assuntos acadêmicos, Humberto (ele que me diz quais os horários de aula, quais os dias, se os profº são legais e tal por que ainda não me habituei com a vida acadêmica daqui), tinha me dito que era razoavelmente perto do nosso prédio, mas eu não sabia onde ficava ao certo. Então, pra variar, desci no canto errado e me perdi. Perguntei a algumas pessoas onde ficava e, de prédio em prédio errado, achei o meu. Agora tinha que achar a sala, que também não lembrava mais qual era! Ok, ok... Admito que sou uma porta! =P
Com meia hora de atraso, entrei na sala... Tentando pelo menos ser silenciosa. Até me “ajeitar”, tirar zilhões de casacos, abrir cadernos, etc... foi mais uns 10 minutos. Aí foi que me dei conta que estava numa aula em espanhol! Mais uma de porta, mas é por que a ficha não tinha caído ainda. Eu sou muito acostumada a anotar tudo em sala de aula e raramente tirar aquelas milhares de xerox ou consultar aquela bibliografia monstra que os professores teimam em passar. Meu amigo... Atenção redobrada! Até fiquei espantada por conseguir entender um bocado e escrever também, mas sempre aperriava Humberto com uma ou outra palavra que não tinha captado nem a pau! A professora era até boazinha. Tinha umas partes da aula que ela ditava pra gente copiar. E não falava como se fosse tirar o pai da forca. Só uma coisa me arritava: no fim de cada frase sempre tinha um “vale” (lê-se: bále). Como eles falam isso por aqui! Seja afirmando, interrogando, pra dizer que entendeu, pra se cumprimentar. Saí azuretadinha da aula... E olhe que era de uma hora e nem assisti toda!Pior ainda está por vir. Não contente em ter aulas em espanhol a partir de agora, resolvi me interessar justamente por uma cadeira de Francês Empresarial dentro da grade do meu curso. Aí sim o bicho pega! É francês do comecinho mesmo, como se fosse um curso de idiomas normal. Mas aprender francês em espanhol... Tô me superando! Ou como dizem alguns amigos “arrumando sarna pra me coçar!”. Até a professora, quando fui me apresentar no fim da aula e disse que era aluna estrangeira e brasileira, achou meio estranho. Pelo menos foi isso que a cara dela disse! Mas pensem comigo... Não posso perder essa oportunidade de aprender francês a custo zero. =P
Bom, espero que tenha mais sorte das próximas vezes e me acostume logo a ouvir e escrever em espanhol, inclusive nas aulas de francês!

Bjo, povo!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A saga do pão de caixa suicida

Será que é mesmo de praxe passar por várias gafes quando se vai viver num país diferente do seu? Por que se for, a gente tá fazendo um trabalho muito bem feito! Eu já era boa nisso no Brasil e aqui estou me especializando. Aqui no piso Robi consegue ser a vencedora. Dia desses ela subiu de escada, mas não contou os andares certos. Resultado: tocou a patética “buzina” do Sport na campanhia do piso de algum dos nossos vizinhos velhinhos. Sorte que ela percebeu isso antes que alguém abrisse a porta! Outra dela foi na faculdade. Foi apresentada a um italiano e disse “Me lhamo Roberta” e o italiano respondeu “Andrea”. Ai ela repetiu “No... Roberta!”, jurava ela que ele tinha entendido seu nome errado. Foi salva por uma de nossas amigas aqui (o anjo da guarda das novatas, Guacyra), que disse “No, no... Él es Andrea”. O pobre coitado ficou sem entender nada... Lá vai Guacy explicar que no Brasil Andrea é um nome feminino! hehehehehe. E Gabi também andou passando por uma dessas. Foi num café e pediu churros. Mas o churros daqui não são como os daí, todo recheado, quentinho, cheio de açúcar e canela! O bichinho aqui é fino, frio e sem açúcar! Pior de tudo, sem recheio!!!! Bom... Ela tentou “abrasileirar” o churro daqui e perguntou a senhora se havia “churros rellenos” (churros recheados). Segundo Gabi, a mulher olhou pra ela como se fosse um E.T. Ou seja, não é recomendado abrasileirar nada por aqui. hehehehe
Seguindo o ritmo das gafes, cometemos uma em casa hoje. Estávamos todas à mesa, fazendo o lanchinho da tarde depois de chegar das compras (aqui chamam de “merienda”). Nossa cozinha tem um janelão com parapeito, então acabamos colocando algumas coisas nele para aproveitar o espaço. Robi colocou o saco de pão de caixa lá. Começamos a comer, conversar, falar mal do povo, dos preços do supermercado... De repente o pão “salta” lá pra baixo. Segundo Robi, ela nem tocou nele! Primeiro Raquel fica em estado de choque: ”minha gente... o pão...” com aquela cara de cachorro caído da mudança. Júlia já tava tento um ataque de riso (e engasgo) fazia tempo, eu, de pijamas ainda, só conseguia parar de rir também e Robi só fazia dizer: ”meu deus... o pão! Vai alguém lá embaixo! Logo!” e não saía do canto! Depois de passado o choque inicial, corremos pra janela pra ver se não tínhamos matado ninguém a “pãozada”! Engraçado era a cara das pessoas que passavam pelo pão... hahahahahaha.
No fim das contas, Raquel foi a que se recuperou mais rápido e desceu pra resgatar o suicida! O bichinho tava com o saco todo rasgadinho por que tinha passado pelos arbustos das jardineiras. Veio então a análise, pra saber se era possível comer o tal pão ainda (casa de estudante, nada se perde, tudo se transforma!). Robi criou toda uma teoria sobre o assunto e no fim decidimos que ele ainda era comível, apesar de suicida!

Ah! Fizemos fotos do acontecido, claro! Estão no meu álbum do Orkut.

Bjo, galera!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fotos!

Bom... Hoje depois da aula consegui colocar algumas das fotos tiradas aqui no meu álbum do orkut.

http://www.orkut.com/Main#AlbumList.aspx?rl=ls&uid=13436263484222231191

Aos poucos vou atualizar o flickr também!

www.flickr.com/photos/liviafranca

Bjo, povo!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Gripe Erasmus

Valladolid é super lotada de estudantes de todo o mundo. Aqueles que são da própria União Européia são conhecidos como Erasmus. Aqueles que vêm de faculdades de fora e receberam bolsa (como eu), são chamados de “estudantes de convênio” e aqueles que vêm de faculdades de fora, mas não obtiveram bolsa e terão que pagar as taxas da faculdade são chamados de “estudantes visitantes”. No fim das contas, somente para facilitar as coisas, acabamos todos nos incluindo nessa classificação.

Por esses dias está rolando uma epidemia de gripe e já que está dentro do mundo dos estudantes, a apelidamos carinhosamente de “Gripe Erasmus”. A minha começou quando por um breve instante acreditei estar no calorzinho de Recife e dormi de pijama fino e sem cobertas. Acordei foi de madrugada, praticamente um picolé e toda entupida, sem conseguir respirar direito. O que sei é que tô derrubada! O clima seco piora zilhões de vezes os sintomas da bendita. Tratei logo de começar meu tratamento de choque com mel (que diz no vidro ser feito de flores... Deve ser por que as abelhas fabricam usando as flores, né?!), alho (aparentemente igual ao do Brasil) e limão (que aqui é quase tão amarelo quanto uma laranja). Só me resta agora me manter agasalhada e esperar a Erasmus ir embora.

Ainda sem net em casa entao tá um babado pra colocar na rede as fotos daqui. Logo, logo resolvo isso.


Bjosssss, povo!